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Exterogestação: a gestação que acontece depois do parto!

Imagem de mãe e filho
Exterogestação: a gestação que acontece depois do parto!

Quando o bebê nasce tudo é novo ao seu redor, uma vez que ele estava no útero quentinho e silencioso da mãe. A fragilidade nessa fase é notável, pois o bebê depende inteiramente dos pais para realizar tarefas básicas, principalmente da mãe quando a fome aperta e ele deve ser amamentado.

Todo esse cuidado e novidade para o recém-nascido leva o nome de Exterogestação e é esse assunto que nós, da Dipano, iremos abordar no post de hoje.

Afinal, o que é Exterogestação?


A palavra em si significa uma gestação que acontece fora do útero, uma vez que o prefixo extero faz referência ao que está fora de algo. De início, parece ser uma concepção um pouco estranha, visto que o parto já foi realizado e o período gestacional chegou ao fim.

Entretanto, ao analisar as situações pelas quais os bebês passam logo após o seu nascimento, devemos repensar a nossa estranheza. Para quem estava em um lugar quietinho e confortável, estar ao lado externo pode ser um pouco caótico.

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A iluminação, as vozes e a agitação rotineira não é comum para os pequeninos, que estão tentando reconhecer o ambiente em que vão crescer. Dessa maneira, a exterogestação é uma forma de acalmá-los diante de tanta informação que eles não estão preparados para receber.

Ela funciona a partir de ações que levam o bebê a se sentir próximo das circunstâncias que aconteciam durante os 9 meses de gravidez. Para isso, a mãe e o pai precisam fornecer ambientes propícios para que essa sensação preencha o dia a dia do bebê.

De onde vem esse conceito?

O conceito de exterogestação surgiu no século XX, por meio de estudos realizados pelo antropólogo Ashley Montagu. De acordo com suas pesquisas, as quais foram feitas a partir da análise de bebês e outros filhotes de mamíferos, os recém-nascidos humanos são os que mais precisam de cuidados durante o processo de desenvolvimento.

Por conta disso, a capacidade de sobrevivência de uma criança depende totalmente de seus progenitores, que devem zelar pelo filho gerado. Assim, é necessário alimentá-lo, colocá-lo para dormir nos horários corretos e acompanhá-lo durante toda sua trajetória de evolução para se acostumar com o mundo externo.

Assim, o profissional confirmou sua teoria de que os primeiros meses de vida dos pequenos deveriam ser uma extensão do tempo vivido dentro do útero. Portanto, ao estar do lado de fora, é necessário acompanhar cada pequeno progresso conquistado por eles.

Como podemos realizar a exterogestação na prática?

Imagem de mãe segurando o bebê no colo

Ações simples realizadas no dia a dia são as principais para que o bebê se sinta em um ambiente um pouco mais confortável após sair da maternidade. Assim, conferir pequenos detalhes fazem toda a diferença na adaptação do recém-nascido.

Confira algumas práticas que podem auxiliar na comodidade dos frágeis e pequeninos:

1 – Deixar a luz baixa

No útero da mulher não existe iluminação e, por isso, os olhos dos bebês estão acostumados com espaços mais escuros. Dessa forma, tente deixar luzes mais baixas nos cantinhos em que ele irá ficar, seja para dormir, tomar banho ou se alimentar.

Uma boa dica é optar por luminárias com iluminações ajustáveis, em que é possível regular a incidência de luz em um determinado ambiente.

2 – Colocar sons aconchegantes

Imagem de mãe e bebê ao ar livre

Inúmeras pesquisas comprovam que os barulhos dentro do útero soam como pequenos ruídos, baixos. Sendo assim, os bebês estão acostumados com esses sons e, por isso, tendem a se acalmar quando sonâncias similares são tocadas.

Existem muitos vídeos espalhados pela internet, os quais reproduzem frequências similares às que o bebê costumava ouvir quando estava sendo carregado pela mãe em sua barriga. Portanto, faça uma tentativa e escolha aquele que mais se adequa ao seu filho ou filha.

3 – Tire o incômodo da gravidade

A vida intrauterina não possui gravidade e, por isso, quando nascem os bebês eles começam a sentir o peso do corpo e de todas as coisas que estão ao seu redor. Na maioria das vezes, isso é realmente desconfortável, até porque são sensações totalmente diferentes. Dessa maneira, quando colocado de costas, o bebê pode acabar chorando mais do que o comum, uma vez que o peso do seu corpo está sendo sustentado por ele.

Então, tente colocá-lo de bruços, mas atenção: não é recomendado que os recém-nascidos durmam nessa posição, uma vez que eles podem se afogar. Então, sempre siga o que é indicado pelo Ministério da Saúde, coloque o bebê para dormir de barriga para cima. Esse assunto foi até mesmo o tema principal de uma campanha desenvolvida por órgãos governamentais.

4 – Alimentação em livre demanda

Durante a gravidez o bebê se alimenta a todo momento, uma vez que o cordão umbilical é sua fonte de nutrição. Sendo assim, as “refeições” são feitas de acordo com a vontade do pequeno e a alimentação da mãe. Portanto, amamente-o seguindo horários padrões, para que ele não sinta fome.

Normalmente, você saberá reconhecer e diferenciar os prantos do seu filho, inclusive aqueles que estão pedindo por comida. Então se atente para atender as necessidades do seu pequenino.

5 – Enrole seu filho como um pacotinho

Imagem de mãe e bebê

Dentro do útero o bebê fica todo apertadinho, visto que o local não possui grandes dimensões. Por isso, suas posições são bastante limitadas. No entanto, isso não é incômodo nenhum aos bebês, eles gostam de ficar empacotadinhos.

Sendo assim, enrolá-los em mantas é uma ótima maneira de imitar a imobilidade que percorre todos os nove meses de gravidez. Você vai notar que eles irão começar a se acalmar e a irritabilidade vai diminuir.

O choro também pode indicar cólicas, o que é normal nos primeiros dias de vida das crianças. Para ficar por dentro do assunto confira nosso post: SOS cólica do bebê: como aliviar e quais são as causas?

A exterogestação é uma novidade para você? Não se preocupe! Muita gente não conhece esse conceito e ainda assim realizam as ações necessárias para manter o bebê seguro e confortável, principalmente durante os 3 meses de vida fora do útero.

Acompanhe o desenvolvimento do seu filho e tenha em mente que ele necessita de todo e qualquer cuidado materno e paterno.

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