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Fórmula infantil: conheça os tipos e indicações de uso

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A importância do aleitamento materno no desenvolvimento infantil não é novidade, certo?!

O aleitamento exclusivo é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Ministério da Saúde do Brasil até pelo menos 6 meses de idade e, depois da introdução alimentar, até 2 anos ou mais.

Entretanto, existem situações em que o aleitamento não pode ser feito, considerando possíveis problemas de saúde tanto por parte da mãe quanto por parte do bebê. Nesses casos, a fórmula infantil pode ser uma alternativa viável para garantir a devida nutrição para as crianças.

Para garantir que você saiba tudo o que precisa sobre essa opção, conte com esse post do blog da Dipano para entender desde a definição básica até conhecer melhor os tipos de fórmula infantil que se pode utilizar — tudo para que quando você precisar, saiba escolher a opção certa e administrá-la da melhor forma possível.

Boa leitura!

O que é fórmula infantil?

A fórmula infantil é uma composição em pó feita para ser misturada a água que, dentro do possível, tenta oferecer às crianças os nutrientes que elas encontrariam no leite materno — como carboidratos, minerais, vitaminas, proteínas e mais.

Já vale ressaltar, também, a variedade entre os diferentes tipos de fórmula infantil para os compostos lácteos. Eles também são misturas que visam simular o leite e podem conter nutrientes importantes, mas a legislação permite que somente 51% da composição desses itens sejam lácteos, podendo ainda ter aditivos de açúcares e gorduras não indicadas para bebês.

Quais são os tipos de fórmulas infantis?

Existem diferentes tipos de fórmulas infantis, feitas pensando para atender demandas específicas de nutrição dos bebês e considerando o motivo pelo qual eles não estão sendo amamentados.

Seja por conta da condição de nascimento, rejeição por parte do organismo ou riscos que podem ser transmitidos pelo leite da mãe, a indústria conta com diversas opções para auxiliar as famílias na busca pela melhor saída nestas condições.

1. Fórmula infantil para prematuros

Considerando os cuidados especiais que um prematuro exige, já era de se imaginar que encontramos fórmulas infantis especialmente elaboradas para os pequenos que nasceram precocemente. A função de substituir o colostro, por exemplo, eleva o nível de exigência desses produtos.

É recomendado que, nesses casos, a fórmula tenha mais proteínas e ácidos graxos — componentes cruciais para o desenvolvimento do cérebro (e consequentemente das atividades de coordenação visomotoras) do bebê.

2. Fórmulas infantis de partida e de seguimento

Tanto as fórmulas infantis de partida quanto as de seguimento — fórmulas para bebês de 0 a 6 meses e de 6 meses em diante, respectivamente — são ideais para suprir as necessidades das crianças que não são prematuras, mas que continuam exigindo reforços nutricionais específicos por conta da fragilidade.

As fórmulas para bebês de 0 a 6 meses apresentam reforços em sacarose, lactose e amido, enquanto para as opções de seguimento o enfoque é no fornecimento de ferro — importante para o desenvolvimento muscular e evitar o desenvolvimento da anemia.

3. Fórmulas infantis HA e AR

Essas são fórmulas especialmente elaboradas para bebês que apresentam rejeição, podendo ser:

  • Fórmula HA (hipoalergênicas, feita para evitar alguma reação indesejada no corpo da criança);

  • Fórmula AR (ideal para bebês com problemas de refluxo).

4. Fórmula infantil sem lactose

É possível que a criança apresente sintomas de intolerância à lactose desde cedo, sobretudo considerando a fragilidade do sistema gastrointestinal em desenvolvimento. Essa condição exige o uso de tipos de fórmulas infantis específicas para promover a nutrição sem gerar incômodos à criança.

As duas alternativas mais comuns e igualmente eficientes para atender essa demanda são as fórmulas inicialmente feitas com base no leite tradicional, mas que passam pela quebra da lactose a partir do uso de lactase, ou opções elaboradas à base de soja. Neste caso para bebês com mais de um ano de idade. O leite de vaca e a soja não devem ser oferecidos antes de um ano.

Aproveite para conferir nosso guia especializado da alergia à proteína do leite de vaca, a APLV, para cuidar também dos próximos passos da alimentação do bebê!

Quais problemas de saúde podem impedir a amamentação?

Os problemas de saúde que podem impedir a amamentação e fazer com que a fórmula infantil seja necessária (temporariamente ou em definitivo) são muitos, podendo ir de questões referentes à gestação até questões de saúde específicas da mãe ou do filho, como:

  • Bebês prematuros;

  • Uso de remédios específicos por parte da mãe, como os quimioterápicos;

  • Doenças autoimunes contagiosas e algumas patologias metabólicas (a galactose, por exemplo);

  • Baixa ou nenhuma produção de leite materno.

Em todos os casos, é importante contar com o apoio de um nutricionista especializado na alimentação infantil para orientar tanto qual tipo de fórmula infantil será dada até a quantidade de alimento a ser consumido pela criança.

Agora você sabe tudo o que precisa sobre os tipos de fórmula infantil, indo desde fórmulas para bebês de 0 a 6 meses até alternativas próprias para evitar reações indesejadas no corpo da criança. Tudo isso é importante para garantir que as crianças que não podem ser amamentadas ainda recebam os nutrientes necessários para crescerem fortes e saudáveis!

Para finalizar, reforçamos a importância de contar com a orientação e acompanhamento de um profissional especializado para o uso das fórmulas de maneira segura e eficiente, e lembramos que sempre há a alternativa de consumo de leite humano doado em bancos de leite.

Aproveite para complementar a leitura com o nosso material com excelentes dicas de como saber se o bebê está com fome.

Até lá!

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